Como preparar seu bebê para cortar o cabelo
Discas para o sucesso no atendimento infantil.
Nem sempre encantar as crianças é a tarefa mais difícil para o profissional, portanto, minhas dicas vão para os papais e mamães.
Dica 1 - Marque um horário em que a criança já esteja alimentada e fora do período de sono.
É muito comum os pais acreditarem que, levando comida para o atendimento, conseguirão entreter a criança, contudo, biscoito e guloseimas moderadas são validas, rsrs..., ou ainda, levar no horário do sono porque acreditam que, estando sonolenta, vai ser mais tranquilo (só que não!).
Essas duas situações incomodam, pois deixam o bebê em estado alterado de humor, o que pode gerar uma experiência negativa, e até mesmo deixar traumas a longo prazo.
Dica 2 - Nas conversas preparatórias com o bebê e durante o atendimento, jamais mencione a palavra “cortar”.
Não sou psicólogo, mas já vi muitas vezes os bebês se fecharem pela insegura que essa palavra representa, com um simples comentário, “o tio vai cortar seu cabelo”, podemos colocar tudo a perder, a palavra “cortar” tem um valor negativo desde os primeiros entendimentos das crianças.
Calma que eu explico...
Qual papai e mamãe já não falaram a seu bebê que a tesoura corta, e que isso machuca, faz dodói, e que não pode mexer na faca, porque pode cortar, e é perigoso, nossos bebês estão sendo educados (com toda a razão), que “cortar” é algo ruim.
Sugiro substituir por palavras mais leves, como: arrumar, pentear ou brincar. Veja como soa melhor: “vamos na barbearia pentear o cabelo” ou “tirar o cabelo da frente dos olhos”.
Dica 3 - Escolha um corte apropriado para essas primeiras experiências.
Corte degradê, com risco e acabamento fino é lindo, mas seu bebê pode ainda não estar maduro para um serviço demorado, pois demanda máquinas barulhentas e trêmulas, além da necessidade de ficar quietinho por muito tempo.
Enfim, todos esses pontos foram validados ao longo de muitos anos de trabalho. Claro que cada criança é única, possuindo sua personalidade e temperamento próprio, e como tal merece toda a nossa atenção, carinho e adaptação, afinal somos nós (pais e profissional), os adultos dessa relação, os responsáveis por transmitir segurança em todo o processo, minimizando a chance de traumas e ampliando a possibilidade de sucesso.
Afinal, se existe uma chance de deixar nossos bebês ainda mais lindos, todo esforço terá valido a pena.